Monet

Claude Monet viveu por 43 anos, 1883-1926, em sua casa em Giverny. Com uma paixão pela jardinagem, bem como para as cores, criou seu jardim de flores e o jardim da água e transferiu eles para suas obras de arte. Andando pela sua casa e os jardins, você se maravilha com a diversidade de flores, cores e consegue se sentir dentro dos quadros de Monet.

Foi uma das mais incríveis paisagens e lugares que conheci na França, mas não foi o mais fácil de chegar. Em cada esquina eu perguntava como ir para os Jardins de Monet, e parecia que a maioria dos franceses nem sabiam que este lugar existe.

Saímos cedo do hotel, para conseguirmos aproveitar o dia e fomos a caça ao tesouro….achar o ponto do bus que vai para Giverny. Depois de muito rodar achamos!! Thanks God!

A primeira etapa da viagem é de trem e leva entre 45 e 50 minutos. Os trens saem da Gare St.-Lazare, no 9º arrondissement, servida por quatro linhas do metrô (3, 12, 13 e 14) e uma de RER (linha E).

Em Gare St.-Lazare, compre uma passagem para Vernon, o valor é de €14,30 cada trecho. Ou seja, ida e volta são € 28,60. Você pode comprar as passagens pelo site Voyages. Os trens partem de duas em duas horas. E para achar sua plataforma, procure pelo destino Rouen, que é o ponto final da linha.

Antes de subir no trem, não esqueça de validar (”composter”) o seu bilhete. É só inserir a passagem na maquininha amarela na entrada da plataforma, com o código de barras voltado para você, para que seja carimbada e validada.

Ao descer da plataforma em Vernon você já verá placas indicando o caminho para os ônibus a Giverny, que ficam a poucos metros da estação. Os horários são coordenados com os trens que chegam de Paris. A passagem é comprada a bordo com o motorista; a ida e volta custa € 4, e o trajeto dura em torno de 10 minutos.

Giverny é uma pequena cidadezinha, e a casa de Monet fica a alguns metros do ponto final do ônibus, em um charmoso vilarejo. Se é que podemos chamar de vilarejo.

Pegamos uma pequena fila para entrar, mas nada de mais. O grande problema é quando entramos……entramos direto no shopping de lembranças e presentes. E tem várias coisas maravilhooooosssaaas! E caras. 😦

Depois de ter ido a falência pela miléssima vez na França, fomos conhecer os jardins.

Ao entrar, me deparei com tanta variedade de cores e flores e plantas que eu não sabia nem para aonde olhar. Tudo era tão lindo e diferente do que eu imaginava….foi surpreendente!

Depois de ter tirado um milhão de fotos de cada parte, cada flor, fomos para dentro da casa.

É uma casa bem pitoresca e charmosa. E o grande glamour da casa, pelo ao menos para mim, foi o atelier de pé direito alto e largas janelas, que permitem a luz do sol entrar e iluminam o ambiente e as obras que ali estão. Obras estas, que relatam a paisagem e a vida do jardim que eu tinha acabado de visitar. Mas infelizmente, não se pode tirar fotos de dentro da casa. Porém, tem sempre aquele mal educado que tira né?! Anyway, espero que você não tire. E caso, queira ver algumas fotozinhas de lá, além das que postei aqui, você pode entrar em http://fondation-monet.com/en/, e ver algumas.

Sai da casa e continuei andando pelo jardim, e finalmente cheguei a passagem subterrânea que leva ao jardins das águas.

E você começa a fazer parte dos quadros…..e para mim foi emocioooonante estar ali. Uma pena que começou a chover muito, mas mesmo assim, não fez com que eu perdesse a magia do momento. Foi tudo lindo e indescritível!!!
Depois de muitas emoções, fomos andar pelo vilarejo e comer algo.

E depois de um passeio maravilhoso pela casa de Monet e pelo vilarejo, almoçamos em um lugar maravilhoso, simples, como tudo lá. Mas a comida estava sensacional.

O engraçado, é que, quando chegamos para almoçar, tinha uma mesa com umas 5 mulheres, umas crianças e um homem. Eles pareciam ser de uma daquelas regiões, aonde o homem tem mais de uma esposa. Demoramos um pouco para entender, aquele monte de mulheres submissas a um único homem na mesa, e até que deciframos que todas eram casadas com o mesmo homem. :S

Anyway, daí, um dos meninos da mesa, que devia ter uns 14 anos, tava com um prato divino, e eu e a Aline, não conseguíamos parar de olhar. 😀

Daí, o homem que já era casado, com trocentas mulheres, resolveu ficar olhando para a Aline, claro que só para ela :D, daí ele percebeu que falamos com a garçonete sobre o prato e ele ficou rindo de nós. E quando nosso pedido chegou e começamos a comer, como duas pessoas que não comiam a séculos ( por dois motivos: 1° porque estávamos almoçando as 17hs da tarde, e segundo que não comíamos carne a meses, pq na Irlanda é cara e sem gosto :D). Daí ele ficou acenando pra nossa mesa perguntando se tínhamos gostado.

Bem…do jeito que comemos, não precisava nem ter perguntado. 😀

E assim, deixamos Giverny e voltamos para Paris.

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